Os açorianos PALHA D'AÇO apresentaram hoje o single «Nova Desordem», primeiro avanço do álbum «Juízo de Valor», a editar de forma independente e em formato digital a 4 de Julho.

O terceiro álbum do quarteto de punk/thrash oriundo da ilha Terceira foi produzido por Tiago Alves [ANOMALLY, HUMAN HATE, MORDID DEATH] e pelo guitarrista da banda, Freddy Duarte, nos Waveyard Studios, na Praia da Vitória.

O lançamento do sucessor de «Sobreviver», de 2016, será transmitido online pela VITEC a partir das 21h00, hora local.

"O mundo é um sítio de merda neste momento, repleto de miséria, doenças, fascistas, hipsters e surfistas. Mas há esperança. O salvador da justiça e da razão está prestes a chegar. Portanto, curvam-se perante o super-herói dos nossos tempos - temam o Shredator!", atira a banda de thrash/crossover.

Os INSANITY ALERT encontram-se a promover o seu terceiro álbum, «666-Pack», lançado em Janeiro de 2019 pela Season Of Mist.

Os ingleses VENOM PRISON editam a 9 de Outubro, pela Prosthetic Records, a compilação «Primeval», uma regravação dos seus dois primeiros EPs, «Defy The Tyrant» e «The Primal Chaos», ambos de 2015, acompanhado de dois temas inéditos.

"Este disco é um vislumbre dos nossos primeiros anos, altura em que nos fechávamos num quarto durante dias para criar a primeira encarnação do que seria a nossa primeira colecção de temas. A nossa primeira demo, «Defy The Tyrant», estava, assim, gerada, e nunca pensámos que pudesse um dia interessar à Prosthetic Records ou levar-nos a tocar por todo o mundo. Tornou-se o ponto de partida para digressões e festivais, enquanto pelo meio compúnhamos aquilo que se tornaria no «The Primal Chaos». Dada ao actual clima e à situação de pandemia, sentimos que era apropriado juntar o nosso material antigo e apresentá-lo da forma como devia ter sido apresentado", explica o grupo death/grind/hardcore.

Os germânicos PESSIMIST regressam hoje aos discos com «Holdout», com o apoio da MDD Records. Sete anos separam este do anterior disco, «Death From Above», que promete abrir um novo capítulo na carreira da banda.

Nove faixas compõem o terceiro álbum do quinteto formado em 2006, descritas como um "exercício descomprometido de thrash metal com muitos elementos old school, ainda que a sua afiada produção o torne um disco actual".

Chegou hoje ao mercado «Sleeping Forest», primeiro álbum de SKYFALL, projecto do sueco Jens Englund, também dos KARNIVORE. O músico desenvolve aqui uma mistura de death/black metal sinfónico e progressivo, exclusivamente instrumental.

"Queria utilizar mais ferramentas e instrumentos para expressar as minhas ideias e sentimentos de forma diferente, com um som 'maior' e mais profundo. Uma das formas de fazer isto era através de instrumentos orquestrais", explicou o guitarrista.

Os finlandeses SHRAPNEL STORM lançam álbum homónimo a 17 de Agosto pela francesa Great Dane Records. Este é o segundo álbum da carreira do quinteto de death metal, depois de «Mother War», de 2015.

Sobre o intervalo que medeia os dois discos, o grupo explica: "Esse período foi maior do que esperávamos, mas tivemos alguns ventos contra, no entretanto - perdemos a nossa sala de ensaios, a nossa velha editora acabou, lixámos o nosso calendário em estúdio e, finalmente, o mundo virou de pernas para o ar porque alguém comeu um morcego na China!"

A primeira amostra de «Shrapnel Storm» é «Riding Against Dawn», disponível abaixo.

 A lançar amanhã (26 de Junho), o sexto disco dos holandeses CARACH ANGREN, «Franckensteina Strataemontanus», está disponível para escuta no Youtube.

A dupla de black metal sinfónico, composta por Seregor e Ardek, baseia o seu novo disco no clássico de Mary Shelly, «Frankenstein», e nas bizarrias do médico e alquimista alemão dos séculos XVII e XVIII Johann Conrad Dippel.

O sucessor de «Dance And Laugh Amongst The Rotten», de 2017, tem selo da Season Of Mist.  

Os sul-africanos SEETHER estão de regresso aos discos a 28 de Agosto com «Si Vis Pacem, Para Bellum» pela Fantasy/Spinefarm Records. O oitavo longa-duração do grupo liderado pelo vocalista Shaun Morgan comporta treze novas composições descritas como "uma mistura de euforia e miséria", de onde se extrai o primeiro single «Dangerous», divulgado ontem com um videoclip animado assinado pelo realizador turco Mertcan Mertbilek, conhecido por trabalhos com Santana, Ray Charles, Ravi Shankar e Elvis Costello.

O colectivo de metal/rock alternativo, formado em 1999, dá neste disco as boas-vindas  ao guitarrista Corey Lowery [ex-SAINT ANSONIA e STUCK MOJO] que havia estado em digressão com a banda nos últimos anos e que mantém uma amizade de longa data com Morgan.

«Travel To Uncertain Ground» apresenta ao mundo os alemães GRUPPE PLANET a 7 de Agosto pela Lifeforce Records. O grupo integra elementos dos HEAVEN SHALL BURN, DÉCEMBRE NOIR, DYSE e A DOG CALLED EGO e distingue-se por não ser extremo, ao contrário do que poderia indiciar o seu elenco, e não incluir vozes.

Segundo nota de imprensa, o objectivo do quarteto é apenas seguir a sua intuição e emoções, com recurso a electrónica, sintetizadores e ambientes de beleza elementar e poder narcótico.

Os norte-americanos VALDRIN estão de regresso aos discos com «Effigy Of Nightmares» na próxima sexta-feira em colaboração com a Blood Harvest. O colectivo de black metal melódico assina o seu terceiro longa-duração numa altura em que comemoram uma década de existência.

Considerados um dos mais bem guardados segredos do underground, os VALDRIN destacam-se pela capacidade de criar composições memoráveis no meio de um manto escuro e denso de música extrema, ainda que frequentemente ambientes antagónicos se cruzem.

Os norte-americanos SXUPERION acabam de lançar o single «Planet Crusher - Defeating The Holy Emperor» no Bandcamp. O tema antecede o lançamento do álbum «Omniscient Pulse», disponível a partir de 15 de Junho pela Bloody Mountain.

Os SXUPERION são uma criação de Matthew, baterista dos VALDUR e WEVERIN, e descreve-se como death metal espacial, atmosférico e irreligioso. Nestas lides desde 1998, lança aqui o quinto disco com o projecto.

Os gregos ENSHADOWED deram a conhecer na passada segunda-feira o tema «Entropy Of Men» do álbum «Stare Into The Abyss», a lançar a 30 de Julho pela Odium Records.

Com 22 anos de carreira, o trio helénico compromete-se a criar mais uma obra de black metal com assumidas influências escandinavas, mas não só, onde a negritude se mistura harmoniosamente com melodias místicas e envolventes. Este é o quarto longa-duração da conta pessoal, sendo que o último, «Magic Chaos Psychedelia», já data de 2013.

Os finlandeses RÜCKWATER estrearam na passada segunda-feira o single «Rat In A Jar», o primeiro avanço do álbum de estreia «Supernova», agendado para 23 de Julho pela Inverse Records.

O baterista Jarno MacKone explica que este tema foca "a mente humana que não consegue livrar-se do passado e fica presa no limbo". No aspecto musical, sublinha a importância do groove e dos ganchos orelhudos.

«Warlord» é o novo registo dos lisboetas LEATHER SYNN e já se encontra disponível no Bandcamp.

Lançado a 3 de Junho, o sucessor de «Leather Synn», de 2013, arremessa quatro novas composições de heavy metal tradicional naquele que a banda considera um "bruto testamento" ao género e uma referência à direcção musical que querem seguir. A 8 de Junho dá-se início ao processo de pré-reserva do disco em formato físico.

Os LEATHER SYNN tiveram origem em 2009 quando Xico Steele e Hugo formaram os LEATHER. Com o projecto a não resultar, recrutaram Zé Rockhard e em 2012 solidificaram a sua formação. A banda absorve influências do heavy metal tradicional norte-americano e nacional de meados da década de 80.

A editora e agência de espectáculos lisboeta Hell Xis anunciou ontem a edição em vinil de «O Cavalo Mata», clássico dos TRINTA & UM. As pré-reservas estarão disponíveis brevemente.

«O Cavalo Mata» é um dos discos mais emblemáticos da banda de punk/hardcore de Linda-A-Velha e um dos mais importantes da década de 90 no cenário alternativo português. Editado originalmente em 1999, com reedição em 2003 pela Rastilho Records, «O Cavalo Mata» marcava a estreia do irreverente e insubmisso colectivo composto por Hugo "Goblin" Lourenço, Pedro "Sarrufo" Ataíde, Galamba e Ricardo Rações. Depois de «Não Há Regresso» (2002) e «Terceiro Assalto» (2004), o grupo deu por finda sua actividade, em 2010.

Contra todas as expectativas, regressam ao activo com o álbum «Ao Vivo Na Academia», em 2017, e um ano depois surpreendem ainda mais com o anúncio de um concerto de reunião com a sua formação clássica.

Os nacionais FEAR THE LORD divulgaram ontem o alinhamento do seu novo EP, «South Scythe», a editar brevemente. São sete as faixas que compõem este regresso do grupo do Seixal que assina títulos como «Behind Christ», «Dance Macabre», «The Judas Finger» ou «Rope By The Neck».

Em Dezembro, o quinteto de hardcore da Margem Sul anunciou a conclusão do processo de composição deste trabalho e a saída do baterista Pedro Silva. "Está oficialmente composto o nosso próximo projecto e estamos a contar em começar a gravar o mais rápido que conseguirmos", confirmavam na altura, sublinhando que este "é o produto de um longo tempo de trabalho e dificuldades que tivemos ao longo destes últimos anos de banda, incluindo mudanças de membros e longos períodos parados".

Sobre Pedro Silva, asseguraram que as duas partes "vão tomar rumos diferentes" mas que manteriam a colaboração nas datas subsequentes. Até ao momento, não foi confirmado substituto.

Natural de Ovar, David Pais é o que se pode chamar um "animal musical". Começou a compor aos treze anos e torna-se até difícil contabilizar todos os seus contributos artísticos. SUBVERSIVE, ONE HUNDRED AND TWENTY, SULLEN, ASHES, TÓ PICA, são apenas alguns dos projectos que mantém activos e para os quais contribui com voz, à excepção dos seus THE9THCELL em que assume todos os créditos. Dá também um pezinho de dança nos tributos a ALICE IN CHAINS e Chris Cornell, os ALICE IN PAIN e SOUNDSLAVE, respectivamente, e até no audiovisual, criando bandas sonoras e fazendo locuções para anúncios. Todavia, é a criação, no seu estado mais puro, que o alimenta e equilibra o espírito. Sempre com um "truque" na manga, o artista de 35 anos não sucumbe aos turbulentos momentos de pandemia e mantém a máquina a todo o vapor. Tal, no entanto, não lhe ofusca a lucidez e reconhece que os tempos são difíceis. É um olhar sobre o mundo "Depois do Corona", que Pais deixa num consciente e vigilante artigo:

"Depois de toda esta situação em que o Mundo está praticamente de joelhos a um micro-organismo, várias questões me surgem enquanto tento desviar o meu pensamento de todas as pessoas que se encontram em risco - eu incluído. É engraçado como nunca tomamos real atenção a questões humanitárias até essas mesmas questões nos baterem à porta e ameaçarem tudo aquilo que conhecemos e que temos como garantido. Quanta arrogância de nossa parte, julgo.

Por um lado, temos neste momento um decréscimo assinalável de poluição, o que é óptimo para o planeta. Por outro, um flagelo que tentamos combater da melhor forma que conseguimos e que nos atingiu, por assim dizer, nas reais "bolas" (ou no respectivo das senhoras) com a força de um martelo pneumático: quem diria que o calcanhar de Aquiles da civilização "moderna" e capitalista seria tão pequena como um micro-organismo? É, no fundo, irónico.

Invariavelmente, todos os elos fracos que constituem a nossa hierárquica sociedade dita civilizada foram expostos, devido à imensa fragilidade em que se encontram, sem poderem contar com um apoio estatal que suporte a sua actividade. No meio de todo esse flagelo, encontra-se a Arte, toda ela de todo o tipo, que é composta por uma conhecida e "idolatrada subespécie" Humana a que gostamos de chamar "Os Artistas". Esses "parasitas" que povoam os nossos anúncios, que enchem salas de espectáculos, que viajam por entre cenas de séries, novelas, programas de entretenimento em geral, filmes e até - vejam lá bem! - em videojogos. Esses "parasitas" que mais não fazem senão usar o seu talento, conhecimento e predisposição para nos entreter e criar algo que "ninguém gosta" e que, afinal, nem tem assim tanto valor.

Falamos então de Música, neste caso em particular. Quem é que, afinal de contas, gosta de Música? E será assim tão importante que haja Música? Principalmente em tempos de CoVid-19, "Para que serve a Música?" dizem eles e elas, sentados nos seus belos lugares assentes numa qualquer Assembleia, menosprezando categoricamente os que cantam; os que tocam; os que interpretam; os que fazem sorrir; os que fazem chorar; os que simplesmente dão Vida a um qualquer lugar. Músicos. Técnicos. Managers. Promotores. Todos parados não só por um micro-organismo, mas também pela inércia de um Governo que, até à data, os abandonou à sua sorte.

Vivemos num País em que ser Músico requer em primeiro lugar um ilustre livro de contactos de renome, assim como um livro de recibos verdes - esse tão humano mecanismo de validação e liquidação de valores perfeitamente justo - e em que apoios estatais recaiem maioritariamente noutras áreas de espectáculo durante décadas a fio - ou não fosse a tauromaquia uma "prestigiada" e "nobre arte" que "merece" mais apoio do que qualquer outra actividade de entretenimento neste País de gente tão cosmopolita e culta! Enquanto isso, Músicos, Actores, Performers e todos os que neste momento são afligidos por várias dores provenientes do Estado, lutam para sobreviver.

Sem concertos, sem teatros, sem salas de espectáculo abertas, há que arranjar uma alternativa para se poder ganhar algum dinheiro para que se possa pôr um prato em cima da mesa ao final do mês. Muitos Músicos adoptaram as redes sociais como forma de virarem a mesa, de talvez colocarem um Ás na manga ao proporcionar-nos espectáculos ao Vivo com uma toada mais íntima, enquanto que outros se juntaram a outros Músicos e criaram temas em conjunto, partilhando o resultado nas mesmas redes.  Muitos se calaram, muitos protestaram, mas todos continuamos na mesma. E aqui já nem falamos de estilos Musicais: todos foram afectados, desde a banda mais Underground até à mais popular.

Estamos a viver tempos muito estranhos em que de repente todos se começam a aperceber do quanto importante é que hajam medidas de prevenção e apoios aos Artistas, aos que escolheram estudar e praticar Arte de forma a enriquecer a nossa Cultura - e eis aqui uma contrapartida interessante: os que enriqueceram a nossa Cultura são os que agora empobrecem por conta dela. Ingratidão será um termo parco para tudo o que está a ser feito por parte de um Estado que não sabe o que fazer ou que tem, pelo menos, as prioridades concentradas noutras vertentes.

Também devemos evidenciar de que não é fácil trabalhar para um Governo. Por melhores que sejam as intenções - e eu quero acreditar que haja quem as realmente tenha - não basta só dar um apoio moral aos que sempre viveram em função do entretenimento do próximo, mas realmente agir de forma a que novas condições sejam criadas e a Música, o Teatro, a Dança entre tantas outras Artes performativas possam voltar a ter o merecido reconhecimento por tudo o que fizeram por Nós e finalmente serem dignificadas como é devidamente merecido desde há tempo demais."

A editora lisboeta Ethereal Sound Works anunciou hoje acordo para o lançamento do segundo álbum dos veteranos DOGMA, intitulado «Mallevs Maleficarvm». A edição, nos formatos CD e digital, está marcada para 12 de Setembro.

«Mallevs Maleficarvm», gravado e produzido por Fernando Matias no Pentagon Audio Manufactures, traz de volta uma das bandas mais antigas do cenário underground nacional, depois de «Reditum», de 2017. Os DOGMA, formados em 1996 em Queluz, impulsionaram a sua carreira com a demo «Weltschemrz» e os EPs «Último Grito» e «Memorial à Obsessão Pela Dor», até colocarem um ponto final na carreira em 2003 e terem dado origem aos INSANIAE. Em 2014 retomam actividade.

Em meados de Abril, o sexteto de doom/gothic metal apresentou «Deus Assassino», primeiro single e vídeo do seu novo disco, gravado por José Dinis [DOLLAR LAMA], com imagens captadas na Lagoa de Albufeira. Patrícia Gomes é convidada. 

Para assinalar este regresso, os DOGMA têm agendada uma mini-digressão ibérica com passagens por Lisboa, Porto, Faro, Alenquer, Leiria, Almada, Vigo e Madrid.

Lex Thunder já não é vocalista dos conimbricenses MIDNIGHT PRIEST, anunciou a banda esta manhã. Termina assim uma colaboração de cerca de sete anos.

Em comunicado, o grupo de heavy metal tradicional envia um "honesto e caloroso agradecimento" ao vocalista, de seu nome de baptismo Alex Carrapiço,  relembrando os dois álbuns gravados e as muitas digressões realizadas.  "Não esqueceremos como ele nos ajudou a moldar a banda e todo o seu esforço e profissionalismo", acrescentam, assegurando que vão continuar a sua caminhada.

Alex, de 26 anos, gravou os álbuns «Midnigth Steel» (2014) e «Aggressive Hauntings» (2019), para além de ter participado na compilação de tributo aos ALKATEYA, lançada em 2016, com a cover «Demon Rider». É também vocalista dos TOXIKULL.