BEHOLD THE ARCTOPUS: "a pior banda do mundo" desafia as regras
Os
norte-americanos BEHOLD THE ARCTOPUS lançam «Hapeleptic Overtrove» a 12 de
Junho pela Willowtip Records.
Autodenominados "a pior banda do mundo", sugerem
música descomprometida para o século XXI. Para os especialistas, isto é metal
progressivo.
"Há aqui mais alguém farto do quão lentamente o metal tem
evoluído em comparação com o que aconteceu no final do século?
Pensem no quão drásticas e surpreendentes foram as mudanças entre 1988 e 1993
comparativamente com a estagnação verificada entre 2015 e 2020", avalia o trio de Nova Iorque. "Em
«Hapeleptic Overtrove» manifestamos o maior respeito pelo verdadeiro espírito
da música extrema: um mundo que deve desafiar o ouvinte a pensar de novas
maneiras."
A escuta de «Hapeleptic Overtrove» pode revelar-se desconcertante,
até porque nela não ouvirão uma bateria tradicional. São usados vários outros
apetrechos de percussão e até as baquetas de madeira são trocadas por maços.
As
influências partem do baterista inglês de free jazz Tony Oxley e das composições percussivas de Iannis Xenakis, Edgard Varese e Elliott Carter. A interpretação é do baterista
Jason Bauers [ex-PSYOPUS] que transforma a bateria em mais uma voz, em vez de um mero
esqueleto métrico, segundo o grupo. "A bateria não serve para batidas no contexto deste álbum. Em vez disso,
assume um papel mais parecido com o das guitarras, resultando num som mais
próximo de música de câmara do que de rock."
Formados em 2001, os BEHOLD THE ARCTOPUS são ainda compostos por Colin Marston
[GORGUTS, DYSRHYTHMIA, KRALLICE] e Mike Lerner [ex-DIREWOLF, ex-NADER SADEK].
Da sua discografia contam-se também os álbuns «Skullgrid» (2007),
«Horrorscension» (2012) e «Cognitive Emancipation» (2016), bem como o EP «Nano-Nucleonic
Cyborg Summoning» (2005).
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